segunda-feira, 22 de julho de 2013

UM DIA VOCÊ APRENDE


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança ou proximidade. E começa aprender que beijos não são contratos, tampouco promessas de amor eterno. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos radiantes, com a graça de um adulto – e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, pois o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, ao passo que o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol pode queimar se ficarmos expostos a ele durante muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe: algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e, por isto, você precisa estar sempre disposto a perdoá-la.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você, em um instante, pode fazer coisas das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que, de fato, os bons e verdadeiros amigos foram a nossa própria família que nos permitiu conhecer. Aprende que não temos que mudar de amigos: se compreendermos que os amigos mudam (assim como você), perceberá que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou até coisa alguma, tendo, assim mesmo, bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito cedo, ou muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa carrega a possibilidade de ser a última vez que as veremos; aprende que as circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós, mas somente nós somos responsáveis por nós mesmos; começa a compreender que não se deve comparar-se com os outros, mas com o melhor que se pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se deseja tornar, e que o tempo é curto. Aprende que não importa até o ponto onde já chegamos, mas para onde estamos, de fato, indo – mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar servirá.
Aprende que: ou você controla seus atos e temperamento, ou acabará escravo de si mesmo, pois eles acabarão por controlá-lo; e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada ou frágil seja uma situação, sempre existem dois lados a serem considerados, ou analisados.
Aprende que heróis são pessoas que foram suficientemente corajosas para fazer o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências de seus atos. Aprende que paciência requer muita persistência e prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, poderá ser uma das poucas que o ajudará a levantar-se. (…) Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido: simplesmente o mundo não irá parar para que você possa consertá-lo. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma – ao invés de esperar eternamente que alguém lhe traga flores. E você aprende que, realmente, tudo pode suportar; que realmente é forte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter pensado não ser capaz. E que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e inquestionável valor perante a vida.
Willian Shakespeare

terça-feira, 9 de julho de 2013

COMPETÊNCIA COMPORTAMENTAL

Competência é o que mais se houve hoje em dia quando estamos em fase de desenvolvimento profissional ou em busca de uma nova recolocação no mercado de trabalho. 

Mais como adquirimos competências? Em se tratando da nossa vida profissional, adquirimos competências através de graduações e de experiências profissionais que vamos acumulando ao longo dos anos.

Porém meus amigos e minhas amigas, a competência que mais derrubam candidatos a vagas de emprego, profissionais em busca de crescimento profissional e aqueles que estão empregados; É a competência comportamental.

Segundo pesquisas, atitudes ligadas ao comportamento, como falta de postura, são os principais motivos de demissão.  Muitas organizações percebem constantemente falhas no comportamento principalmente em  profissionais da geração Y, que encabeçam esse tipo de demissão e que, infelizmente, muitas vezes, se mostram pouco preparados para assumir responsabilidades  no mundo corporativo.

Em segundo lugar o baixo desempenho do profissional é um dos motivos das demissões e, em terceiro, é a falta de alinhamento  do funcionário com os objetivos e valores da empresa.
Nas faculdades não se aprende regras sobre comportamento, lá somos preparados na teoria para as práticas técnicas do dia a dia no desempenho das nossas funções. A competência comportamental é um conjunto de educação, cultura e alinhamento  de postura dependendo de onde estamos trabalhando, digo isso porque muitas vezes o que é bom para uma empresa não é bom para outra.

Por exemplo: Um profissional que trabalha em uma empresa de desenvolvimento de sistemas, que goste muito de conversar na hora do expediente, pode não ser bem vistos por seus lideres, ao contrário, um profissional que seja muito calado, em uma empresa de criação, pode não passar credibilidade.  

A jornalista Patricia Bispo enumerou as quinze qualidades comportamentais mais valorizadas pelas empresas e seus lideres, que passo a descreve-las:

 1 - Trabalho em equipe: hoje não se cogita mais a individualidade nas organizações. O profissional precisa lidar com seus pares para atingir e até mesmo superar metas, vencer desafios.
2 - Capacidade de negociação: dialogar com os demais colaboradores é fundamental para chegar a consensos diante de determinadas situações que impactam diretamente no clima organizacional e até no negócio da empresa em que se atua.
3 - Liderança: gerir pessoas tem sido um grande desafio para as empresas, afinal o líder é considerado o comandante do barco, que dá um norte à equipe e a direciona ao alcance da performance que atenda às necessidades da organização.
4 - Comunicação: é preciso saber expressar ideias, tirar dúvidas, apresentar soluções para fatos que ocorrem todos os dias. Se a pessoa não consegue vencer a barreira do “silêncio”, agregará pouco ou valor algum à empresa.
5 - Criatividade e inovação: os profissionais devem estar preparados para lidar com situações inesperadas. Muitas vezes, arriscar, liberar o potencial criativo pode trazer benefícios tanto para o colaborador como para a organização. Uma inovação em um processo específico pode, por exemplo, significar uma grande economia para as finanças da empresa. Sair do automático, deixar de “ser uma máquina programada”, leva pessoas a novas perspectivas.
6 - Prudência: apesar de ser muito valorizado no mercado, o potencial criativo não deve servir de “base” para a adoção de atitudes precipitadas. Por isso, pensar duas vezes, avaliar uma proposta e ouvir a opinião do colega de trabalho não é sinal de fraqueza, mas sim de responsabilidade.
7 - Flexibilidade: dizer um “não” à zona de conforto. Ser capaz de aceitar as mudanças, como também situações e comportamentos antagônicos possibilitam o amadurecimento do profissional. Esse aprendizado pode, inclusive, ser aplicado na vida pessoal.
8 - Otimismo: é indispensável não se entregar diante do primeiro obstáculo que surge. O pessimismo afeta o colaborador e se não for trabalhado, pode ser absorvido por outros membros da equipe. Uma situação assim compromete o desempenho e o clima organizacional.
9 - Assertividade: uma pessoa assertiva é hábil para expressar posicionamentos, ideias e até mesmo suas emoções. Ao ser assertivo, o indivíduo defende seus direitos e respeita os dos colegas. Aprende a dizer não, com argumentos que revelam profissionalismo. Através da assertividade é possível evitar conflitos desnecessários que geralmente afetam negativamente a rotina corporativa.
10 - Ética: uma empresa que deseja ser competitiva precisa contar com profissionais éticos e que valorizem a integridade. A ética é um dos pré-requisitos para a adoção da Responsabilidade Social nas organizações.
11 - Valorização da qualidade de vida: trabalhar, trabalhar, trabalhar e se tornar um workaholic (viciado no trabalho) é um indicador preocupante para as empresas. O profissional deve ter consciência de que a melhoria da qualidade de vida deve estar presente dentro e fora dos muros da companhia que atua.
12 - Visão holística: olhar para a organização e suas responsabilidades através de um contexto amplo, afinal não se concebe mais a possibilidade de um profissional ficar alheio ao que ocorre ao seu redor. Com a Tecnologia da Informação, o conhecimento é disseminado em uma velocidade cada vez maior.
13 - Compartilhamento de conhecimento: o profissional não deve temer a disseminação do conhecimento com seus pares. Cada vez que se transmite uma experiência, também se assimila algo, aprende-se com quem está ao seu lado. A recíproca também é verdadeira - quando não se domina um determinado assunto ou técnica, o profissional precisa buscar respostas com os pares.
14 - Autodesenvolvimento: para aprimorar suas competências, o colaborador não deve esperar apenas a iniciativa da organização. Ele também é responsável pelo seu desenvolvimento e precisa buscar ferramentas que agreguem valor como leituras de livros e de revistas direcionados as suas atividades. O autodesenvolvimento não está atrelado apenas ao conhecimento técnico, pelo contrário. É aconselhável conhecer a si próprio e ler sobre os mais diversos assuntos, mesmo os que não estão ligados diretamente ao negócio da organização.
15 - Intuição: em determinadas situações, o colaborador precisa utilizar a intuição para desenvolver novas propostas que agreguem valor ao negócio. Essa competência faz parte dos processos mentais normais. Pode ser considerada como sendo a percepção que o indivíduo tem frente a uma determinada situação, sem a utilização do raciocínio lógico. Através da intuição pode-se adquirir e colocar em prática conhecimentos e informações.

Espero sinceramente, que a sua formação acadêmica e as vossas experiências profissionais, somadas a essas dicas que acabamos de lhes dar, possam ajudar-lhes definitivamente a conseguir aquela promoção tão esperada, aquele emprego que tanto sonhou, aquele salário tão almejado, em fim, que possam ter ajudado a tornar a todos profissionais melhores e mais preparados para o mercado de trabalho. 

Até a Próxima

Boa Sorte
Daniel Santos

sexta-feira, 14 de junho de 2013

RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTICA NO MARKETING

Prof. Sergio Enrique Faria

A questão da responsabilidade social e da ética vem sendo cada dia mais discutida em todos os setores e níveis da sociedade. Na área do marketing não poderia ser diferente!
Para começar, a maioria das pessoas não sabe a diferença entre responsabilidade social e marketing social. Até aí, tudo bem. O que não poderia acontecer, mas acontece, é o fato de algumas empresas desconhecerem ou mesmo ignorarem completamente estes importantes conceitos.
Empresas que sujam as ruas, rios ou o meio ambiente em geral com lixos, detritos, fumaça, pichação ou cartazes irregulares não têm uma política de responsabilidade social, que é, segundo Vaz (2005) “o termo usado para descrever as obrigações de uma empresa para com a sociedade onde ela está situada”.
Pois bem, qualquer empresa que tenha responsabilidade social e atenda aos seus clientes criando também valor para a sociedade pratica o marketing social, que é definido pelo mesmo autor como “a modalidade de ação mercadológica institucional que tem por objetivo atenuar ou eliminar problemas sociais, carências da sociedade relacionadas principalmente com questões de higiene e saúde pública, trabalho, educação, habitação, transporte e nutrição”. Temos como exemplos todas as empresas que possuem programas de ajuda a instituições carentes, cuidam de monumentos ou espaços públicos ou revertem parte de seu lucro em benefício da sociedade.
A empresa que ainda não se convenceu que obrigação a de uma companhia não se restringe à simples prestação de serviço e manutenção do mesmo, mais cedo ou mais tarde fechará as suas portas. As empresas precisam se conscientizar que se a população tem muitos problemas sociais e a população são seus clientes, logo, as empresas têm muitos problemas.  Se antes as empresas praticavam o Marketing Social para diferenciarem-se das outras, hoje praticam para sobreviver.
Pode-se dizer que a responsabilidade social caminha junto com a ética, que segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda é “o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”. Entretanto, corroborando Emmanuel Kant, parece que a ética é uma coisa que todos precisam ter, alguns dizem que têm, poucos levam a sério e ninguém cumpre à risca.
Infelizmente a área de propaganda e marketing é uma das que mais padecem da falta de ética. As críticas mais comuns feitas à propaganda referem-se à propaganda enganosa, a qual dá ênfase a aspectos positivos que inexistem no produto ou serviço oferecido. Esta triste realidade está construindo uma imagem negativa do marketing na sociedade. Muitas pessoas acreditam que a propaganda e o marketing são técnicas próprias para enganar o consumidor. Pior que isso, sete em cada dez pessoas, quando perguntadas, respondem que já se sentiram enganadas por propagandas ao menos uma vez. O preconceito vem crescendo tanto que a palavra marketing chega a ser utilizada pelas pessoas de forma distorcida e pejorativa com frases do tipo: “não acredite em tal coisa, isso é puro marketing!”.
O Código de Ética dos Profissionais de Propaganda – CEPP - existe, assim como o Código Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária, contudo estes nem sempre são seguidos. De acordo com o CEPP: o profissional de propaganda, ciente do poder que a aplicação de sua técnica lhe põe nas mãos deve comprometer-se apenas em utiliza-las em campanhas que visem o maior consumo dos bons serviços, ao progresso das boas instituições e à difusão de idéias sadias. Para tanto, jamais deve-se induzir o povo ao erro, lançar mão da inverdade ou disseminar a desonestidade ou vício. O profissional de propaganda agirá sempre com honestidade e a serviço da sociedade.
Mesmo com o CEPP, presenciamos vários marketeiros recomendando partir para a baixaria ou aniquilar os seus concorrentes pelo enlouquecimento. Um exemplo é o de uma rede de pizzarias, que oferecia um desconto de 50% para todas as pessoas que levassem o pedaço da lista telefônica onde estava o telefone de seus concorrentes.
Alguns empresários procuram praticar guerrilha pesada em marketing tomando por base livros como “How to drive yor competition Crazy”, (como levar seu concorrente à loucura). Guy Kawasaki, autor deste livro, prega entre outras idéias:

“Uma das poucas vantagens de ser pequeno é poder aprontar e alijar seus concorrentes do campo de batalha. Nenhuma empresa pequena deve perder tempo pensando nas eventuais conseqüências legais da prática de concorrência desleal.”

“Pequenas empresas devem sempre estar atentas aos pontos de vulnerabilidade de seus concorrentes. E depois atacar exatamente nesses pontos, impiedosamente.”

“Pequenas empresas devem permanecer o tempo todo fazendo movimentos que confundam seus concorrentes, e os induzam a avaliações equivocadas e erros.”
A situação não é diferente no setor varejista, quando muitas vezes a propaganda é feita pelo próprio gerente da loja que, invariavelmente desconhece ou não se preocupa com as questões regulamentares e éticas.
Ao passear no final de semana pelas lojas, shoppings e supermercados, reparem, por exemplo, como os comerciantes perderam a verdadeira noção do sentido da palavra “promoção”. A palavra que, por definição, deveria ser utilizada para designar uma ação especial na qual o consumidor obtém real vantagem na compra de um produto ou serviço, estampa agora as vitrines simplesmente para chamar a atenção de quem passa. Muitas lojas em “promoção” continuam a praticar os mesmos preços e condições de pagamento de antes da promoção e outras tentam enganar os consumidores colocando um preço muito mais alto do que o normal no produto para poder então dar um falso desconto (desconto psicológico). As grandes redes supermercadistas não fogem à regra e abusam das plaquetas “De $$$ Por $$”. Uma famosa indústria de purificadores de água, em seus treinamentos, também ensina a técnica a seus vendedores: “estamos sempre em promoção”. Obviamente, uma empresa que diz estar sempre em promoção não está em promoção nunca!
Pode-se ter uma idéia da quantidade de ações e anúncios que são objeto de reclamação de consumidores ou concorrentes no site do CONAR – Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária – www.conar.org.br.
Já está na hora dos comerciantes entenderem que o uso indiscriminado da palavra “promoção” e das demais ferramentas de marketing para ludibriar o cliente, é destrutivo tanto para os consumidores quanto para seu próprio negócio e até mesmo para outros comerciantes. Aqueles que não usam a propaganda com ética, mais cedo ou mais tarde perderão seus clientes que, por sentirem-se enganados não mais voltarão. Se a coisa continuar a descambar, com o tempo, para a decepção dos anunciantes e desespero das agências e cursos de propaganda, mais e mais pessoas poderão deixar de acreditar em propaganda, que poderá perder seu efeito e tornar-se até mesmo sinônimo de enganação.
A propaganda pode ter seus efeitos comparados a um remédio. Se utilizada de forma errada, pode até mesmo abreviar a morte. Contudo, se bem utilizada pode trazer inúmeros benefícios a todos: os anunciantes podem divulgar e promover seus produtos enquanto os consumidores são informados das novidades, promoções, preços e locais de compra.
O consumidor pode até comprar um produto de baixa qualidade enganado por uma propaganda abusiva, mas esta compra não se repetirá e o consumidor lesado será sempre um competente propagandista difamador desse produto.
O Brasil, reconhecidamente celeiro de publicitários, criativos e premiados no exterior, precisa agora elevar a ética dos anunciantes ao mesmo patamar da criatividade de suas agências. 

*Prof. Sergio Enrique é Graduado em Administração de Empresas, Especialista em Marketing, Pós-graduado em Comércio Exterior, Pós-graduado em Metodologia e Didática do Ensino Superior e Mestre em Comunicação. Trainer e Master Practitioner com certificações internacionais em Programação Neurolinguística e Hipnose. Neuroeducador, Coach, Terapeuta e Professor universitário em cursos de graduação, pós-graduação e MBA. Coautor de livros nas áreas da educação, marketing e PNL. Possui mais de 150 artigos publicados em jornais e revistas. Consultor, Treinador e Palestrante nas áreas Motivacional, Comportamental e Vendas.              Visite o Blog: sergioenriquefaria.blogspot.com.br


Referências Bibliográficas

A Imagem da propaganda no Brasil. Pesquisa encomendada pela Associação Brasileira de Propaganda (ABP) ao IBOPE e ao Instituto Retrato. Jul/Ago. 2002. Disponível em <http:www.abp.com.Br/download/pesquisa_abp.doc>. Acesso em 30/06/2004.
CADERNO 6 CONAR. Notas sobre a auto-regulamentação publicitária, o código brasileiro de auto-regulamentação publicitária e o conselho nacional de auto-regulamentação publicitária. [s.d.].
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ªed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
DE SIMONI, João de. Promoção de vendas. Na teoria e na prática. 5a ed. São Paulo: Makron Books / Pearso Education do Brasil, 2002.
VAZ, Gil Nuno. Marketing institucional: o mercado de idéias e imagens. 2a ed. revista. São Paulo: Pioneira, 1995.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

QUEM NÃO É VISTO NÃO É LEMBRADO

Antigamente o café que mais vendia era o Pelé, a cerveja que mais vendia era a Antarctica, o chicle que mais vendia era Ploc, o videogame que mais vendia era Atari, o tênis que mais vendia era Conga, a tv que mais vendia era Mitsubishi, e por ai vai. Hoje esses produtos já não são mais lideres de venda, simplesmente porque a concorrência é muito maior e para cada seguimento de mercado citado dos produtos acima existem dezenas de opções de compra. O que conta hoje é preço, qualidade e bom atendimento. 

Não adianta esperar o cliente vir até você, hoje quem não é visto não é lembrado.

Daniel Santos

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Nós somos a soma de nossas decisões

       Quando decidi comprar a minha primeira moto, o espirito aventureiro já estava incorporado na minha alma e o que mais queria era ter uma forma de prazer e lazer.
      
       A vida ensinou que nem tudo é prazer e a responsabilidade de uma familia logo se tornou realidade e o lazer ficou mais restrito, mas não apagado.
       
      Com o amadurecimento pessoal e profissional, aprendi que o tempo para o lazer depende das prioridades que você tem e então redescobri o prazer da aventura de viajar em duas rodas.
       
      A decisão de entrar para MCBDA (Moto Clube Bodes do Asfalto) foi o resultado de uma vida de muita aventura, viagem e prazer, pois encontrei meu porto seguro junto aos irmãos que, além de buscar uma vida justa e perfeita, tem em comum o mesmo prazer de andar em duas rodas.
      
      Provações sempre irão aparecer em nossas vidas. Temos é que estar preparados para tomar descisões para o nosso crescimento pessoal e espiritual. Nessa linha de raciocinio, certa vez li um livro escrito pelo Abilio Diniz, que dizia o seguinte: " Passamos boa parte do tempo nos sabotando para não concluirmos nossas prioridades. Diante de tantas frustrações, vem o stress. E, no entanto, a única pessoa que pode mudar este quadro é você."
        
      Eu já tive meus momentos de questionamentos, não nego. Na época que sofremos um acidente e minha querida e sempre companheira Sirlene correu sério risco de morte, isto me levou a questionar tudo e a todos.
       
      Hoje em dia, posso não ser o católico praticante que minha familia gostaria. Creio em Deus, nos santos e sigo rezando com minhas regras de conduta e fé. Rezo muitas vezes ao dia. No trânsito, no trabalho, sempre que estou em cima de minha moto, onde é meu momento de prazer e de lazer e onde busco tomar decisões para mudar o rumo de minha vida, porque " SOMOS A SOMA DE NOSSAS DECISÕES"

Marcio A. Zunino
PHD Florianópolis
PHD (Proprietários de Harley Davidson)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Como gerar uma boa impressão na entrevista de emprego


Vejo muitas pessoas com uma capacidade incrível perderem grandes oportunidades na hora da entrevista.

Mas o que se passa na cabeça dos entrevistadores?

Será que eles não tem a capacidade de detectar um talento na hora da entrevista?

Realmente amigos leitores essas perguntas são bastante intrigantes, mas as respostas são simples.

Hoje a oferta de profissionais no mercado para diversas funções é muito grande, por isso na hora da entrevista o entrevistador tenta estabelecer diversos métodos de avaliação para cometer o menor número de erros possíveis na hora da contratação, porque infelizmente no Brasil o custo por empregado é muito alto.

Os entrevistadores hoje estão analisando desde o seu comportamento na entrada da empresa até o cumprimento final, sendo assim você precisa chamar a atenção do entrevistador positivamente desde a hora que receber o telefonema de sua secretária marcando a entrevista.

Quero dividir com vocês algumas dicas importantes que podem contar muito positivamente a seu favor, espero que aproveitem.

1 - A maioria dos selecionadores iniciam  hoje o processo de seleção em um papo casual por telefone. Sendo assim quando estiver em busca de emprego, procure acordar cedo, obedecendo o horário comercial, para que você possa a partir das 8:00hs estar com uma boa voz e com a capacidade de raciocínio perfeita.
Não seja antipático (a) ao telefone, porém, procure não ser solicito (a) demais pois pode passar a impressão de falsidade.
Preste atenção em tudo o que é falado sobre a vaga, caso sinta que não atende seu perfil agradeça e continue a sua busca. Selecionadores odeiam pessoas que vão a entrevistas mesmo sabendo que a vaga não tem nada a ver com ela.

2 - No dia da entrevista, não chegue atrasada (o) em hipótese alguma, se algum problema ocorrer tenha a atenção de ligar para a empresa para comunicar o ocorrido e verifique se ainda há a possibilidade de lhe atender ou se o melhor é marcar outro dia.

3 - Faça uma pesquisa rápida sobre a empresa, veja quais os tipos de roupas que os colaboradores usam.
Não pegará nada bem ir de terno ou taieur a uma entrevista para a vaga de vendedor de loja de esportes, assim como ir a uma entrevista em um banco de camiseta, calça jeans e ténis.
Evite roupas muito coloridas, apertadas, curtas e decotadas, jamais vá de boné e evite perfumes fortes, imagine se o seu entrevistador tiver rinite.

4 - Seja simpática(o) e educadoca(o) com  as pessoas, desde a primeira pessoa que lhe atender na portaria ao último. Mas lembre-se no que já disse evite exageros, para não passar a imagem de uma pessoa falsa.

5 - Ao entrar na sala do entrevistador pergunte se ele quer que feche a porta, sente-se apenas quando for convidado(a) e mantenha a postura enquanto estiver sentado. 
Não apoie as mãos e nem os pertences na mesa.
Ao responder as perguntas procure olhar nos olhos de quem lhe entrevista e não exagere nas gesticulações, elas são importantes mas de forma contida, quando é muito espalhafatoso(a) acaba tirando a atenção do entrevistador.

6 - Responda tudo que lhe for perguntado de forma clara e passando segurança, caso não tenha entendido a pergunta peça para que repita, não há problema nenhum nisso. Procure falar dos seus objetivos de vida e como essa oportunidade é importante nesse caminho. Demonstre vontade de aprender e disponibilidade total.

Ao final agradeça pela oportunidade de ter participado da entrevista, e diga que ficará aguardando um contato. Na hora do cumprimento final deixe que o entrevistador estenda a mão.

Saia como entrou, com muita sutileza educação e simpatia.

Pronto, tenha certeza que após seguir esse roteiro as suas chances aumentaram muito em relação aos seus concorrentes, mas lembre-se não será só isso que fará com que você seja contratado(a) aqui falamos sobre causar boas impressões.

Para qualquer informação extra, entre em contato comigo.

Boa sorte

Daniel Santos 

quinta-feira, 10 de março de 2011

Superação



Em fim acabou o carnaval, mas este em especial nos deixa uma bela lição. A de que com superação tudo é possivel.

Assistindo ao desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, não me pareceu em nenhum momento que houve um incêndio a um mês atrás na cidade do samba, e que neste evento Grande Rio, União da ilha e Portela teve a maioria de suas fantasias e alegorias consumidas pelo fogo. Falando especificamente da Grande Rio que tinha todo o seu carnaval pronto e que perdeu 100% de suas alegorias e fantasias. Me pergunto.

Como eles conseguiram refazer tudo em 23 dias e desfilar com beleza na passarela do samba?
A Resposta é simples. SUPERAÇÃO, é esta simples palavra que resume o que cada escola conseguiu fazer. Esta palavra transformada em atitudes faz com que nos levantemos diante de qualquer queda mesmo as mais bruscas.

"No fundo de cada homem residem esses poderes adormecidos; poderes que o assombrariam, que eles jamais sonhou possuir; forças que revolucionariam sua vida se despertadas e postas em ação."
 Orison Swett Marden

Mas o que nos leva a superação? Poderia aqui citar várias formas de acionarmos o nosso botão da superação, mas citarei apenas duas, aquelas que considero as mais importantes.

                                           FÓCO E PAIXÃO
Vejamos a história do maestro João Carlos Martins, que teve a sua história contada na escola de samba Vai-Vai de São Paulo.

Com vários tratamentos, recuperou parte dos movimentos da mão, mas com o correr dos anos desenvolveu a doença chamada LER, que ocorre devido a movimentos repetitivos e causa o estressamento de nervos. Novamente teve que parar de tocar, e dessa vez acreditou seria para sempre. Vendeu todos seus pianos e tornou-se treinador de boxe, querendo estar o mais longe possível do que sua carreira significava como músico. Mas sua incontrolável paixão o fez retornar, e realizou grandes concertos, comprou novos instrumentos e tentou utilizar o movimento de suas mãos criando um estilo único de tocar e aproveitar ao máximo a beleza das peças clássicas. Utilizou-se da mão esquerda para suas peças e obteve extremo sucesso com esta atitude.
Ao realizar um concerto em Sofia na Bulgária, sofreu um ataque em um assalto, e um golpe na cabeça lhe fez perder parte do movimento de mãos novamente. E ao se esforçar, sofria dores intensas em suas mãos, principalmente na esquerda. Novamente pensou que nunca mais voltaria a tocar. João perdeu anos de sua carreira em tratamentos, treinamentos e encontrou novamente uma nova maneira de tocar, utilizando os dedos que podia em cada mão, mas dia a dia podia tocar menos e menos com o estilo e maestria de antigamente.
Essa paixão de João Carlos pela música inspirou um documentário franco-alemão chamado Die Martins Passion, vencedor de quatro festivais internacionais -- FIPA d'Or 2004, Banff Rockie Award 2004; Centaur com o melhor documentário de longa-metragem, S. Petersburgo; Best Documentary Award, Pocono Mountains Film Festival, USA.O documentário franco-alemão sobre a sua vida - "Paixão segundo Martins" - já foi visto por mais de um milhão e meio de pessoas na Europa. Também já foi exibido em algumas oportunidades na TV aberta no Brasil, no caso a TV Cultura.
“Eu estava sem rumo, em 2003, já sabendo que não poderia mais tocar nem com a mão esquerda. Sonhei então, que estava tocando piano, com o Eleazar de Carvalho, que me dizia: - vem para cá, que eu vou te ensinar a reger.” - palavras de João Carlos em uma entrevista.
Em maio de 2004, esteve em Londres regendo a English Chamber Orchestra, uma das maiores orquestras de câmara do mundo, numa gravação dos seis Concertos Branndenburguenses de Johann Sebastian Bach e, já em dezembro, realizou a gravação das Quatro Suites Orquestrais de Bach com a Bachiana Chamber Orchestra. Os dois primeiros CDs já foram lançados (lançamento internacional).
Incapaz de segurar a batuta ou virar as páginas das partituras dos concertos, João Carlos faz um trabalho minucioso de memorizar nota por nota, demonstrando ainda mais seu perfeccionismo e dedicação ao mundo da música.
João Carlos realiza,também, na Faculdade de Música da FAAM, um programa de introdução à música com jovens carentes.
A atuação de resgatar a música para as pessoas que conhecem ou ainda nunca tiveram contato com ela faz parte deste "momento mágico" em que vive o maestro João Carlos Martins. Trabalha diariamente com pessoas de todas as camadas por querer mostrar que realmente "A música venceu!". E consegue.

"Nada pode resistir a vontade humana que empenhará até sua existência no objetivo declarado."
 Benjamin Disraeli

Será que depois deste fascinante exemplo de vida, ainda existe alguêm que duvide do poder do foco e da paixão. Está claro que quando fazemos aquilo que somos apaixonados e temos um objetivo claro dentro de nós, todo o universo passa a conspirar a favor. Dessa forma conseguimos nos superar mesmo diante  daqueles obstáculos que considerávamos instransponiveis.

E você vai se levantar agora e seguir em frente ou ficará ai no chão sendo pisoteado?


Seja Feliz
Daniel Santos

Sobre a vida do Maestro usei o texto na integra do site Wickpédia.